Não adianta chorar pelo leite derramado. Já dizia sua avó, a tia e todos aqueles que gostam de ditados antigos.
Se você nunca ouviu a expressão, ela basicamente significa que depois que o estrago aconteceu, não adianta reclamar.
Tem gente que tem tanto medo do leite ferver que prefere tomar ele frio mesmo. Mas hoje eu não to aqui para falar dos extremos, e sim sobre o leite morno.
Há 3 fases do processo: o leite frio, o morno e o quente.
Eu não acredito em vidas mornas, mas acredito que momentos de fervor são pontuais. E até eles chegarem há um processo.
O momento morno não é o mais gostoso. É meio sem graça, meio sem sal, monótono.
Mas sem ele, não tem como passar do frio pro quente. Sem ele, não da para viver os momentos de fervura.
Por aqui, estou em um momento do ano constante. Sem grandes novidades, reviravoltas ou histórias incríveis para compartilhar. Minha maior preocupação agora é conseguir me manter na rotina e ir construindo um tijolo por dia.
Em uma vida que parece que todo mundo vive momentos extraordinários todos os dias, fica difícil valorizar o ordinário.
A tarefa que eu me coloquei é de anotar esses passinhos diários para celebrá-los.
P.S: como eu sou do sul, as pessoas juram que eu falo o leitÊ quentÊ. Mas meu sotaque é o da poRta, poRteira, poRtão.
Exemplos:
Para conseguir visualizar alguns contextos – mas claro, aplique no seu :)
Para um amigo que está estudando para uma prova ou concurso;
Para quem está se preparando para uma maratona;
Para quem está em transição de carreira
Não é novidade para ninguém que eu amo esse leite (quente ou frio) - e esse é o que mais tomo morninho.
Estou há mais de um ano nesse flerte.